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                   Foto:  http://www.vericuetos.fr  
                    
                  JORGE ITA GÓMEZ 
                  ( Perú ) 
                  Lima,  Perú, 1970. 
                    Poeta e jornalista. Estudou Letras na Universidad Inca Garcilaso de la Vega. Finalista  no Prêmio de Poesia Juan Bernier (Espanha, 1986).   
                    Primeiro Prêmio de Poesia nos Jogos Florais da Universidad Inca Garcilaso de la  Veja (1990 e 1992). Primeiro Prêmio de Poesia Julián Huanay da Universidad Nacional  del Centro del Perú (1996).  
                    Publicou El amor visto a través del vino (1989), Rei-no de este mundo (1990), Ansianhelante (1998), Poemas cifrados en algodón con sangre (2002), Alianza franco-peruana en versos & otros poemas (2002), El  último día de tus San-Dalias (2016), entre outros. 
                    
                  TEXTOS EN ESPAÑOL  -   TEXTOS EM PORTUGUÊS  
                    
                  
                  VARGAS,  José Guiilllermo, compilador.  Las  Voces Encantadas.  Lima: Maribelina – Casa del Poeta Peruano, 2016.   246 p.    
                                                                                     Ej. bibl. Antonio Miranda 
                    
                  EL BALCÓN DE GUILLERMINA 
                     
                      En el balcón de  Guillermina 
                        Floreció el amor a lo chileno 
                        La mesa siempre bien servida 
                        Riquísimo infaltable helados 
                        Como no había arroz graneado 
                        Era más sabroso el pan chileno 
                        Vino y cigarrillo para antojo 
                        Café humeante a la chimenea 
                        Anidó mi corazón peruano po 
                        En el balcón de Guillermina 
                        Como una alegre golondrina 
   
   
  REY  SOLITARIO DE LOS CIELOS  
    DEL ANDE 
   
  (EL CÓNDOR PASA por Chile) 
                        Bajo la atenta mirada del cóndor 
                        De majestuoso manto azabache 
                        Y collarín tejido de purísima nieve 
                        Como Condorito po hago !Plop! 
                        No hay piedra ni sol que lo perturbe 
                        Rey solitario de los altos cielos del Ande 
                        Apenas pretendo imitarle el vuelo 
                        Trastabillea mi tren de aterrizaje 
                        Y no puedo porque alas no tengo 
                        Animal de costumbres terrestres 
                        Como el gris alabastro fuera del mar 
                        De Las flores del mal de Baudelaire 
                        Una mezcla de ángel y bestia soy 
                        Rey solitario de los altos cielos del Ande 
                        No hay piedra ni sol que lo perturbe 
                        Como Condorito po hago !Plop! 
                        Rendido a su esplendor y belleza 
   
   
  CORAZÓN  DE PIEDRA 
   
                        Volví a tropezar con una piedra 
                        Camino al lago Rapel 
                        Plana y gris y toda lisa 
                        Pero chiquita y bonita 
                        Tenía bordes regulares 
                        Infinita soledad contenida 
                        Dolió mucho haberla tomado 
                        Ahora más lejos de los ojos 
                        Y del alcance de mis manos 
                        Cumplirá qué destinos 
                        En lejanos cielos o mares 
                        Tal vez algún día se convierta 
                        En un bello diamante 
                        O corazón de poeta enamorado 
                        Y yo no lo sepa nunca. 
 
                    
                  TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                  Tradução: ANTONIO  MIRANDA  
                    
                  A SACADA DE GUILLERMINA 
                     
                      Na sacada de  Guillermina 
                        Floresceu o amor a maneira chilena 
                        A mesa sempre bem servida 
                        Riquíssimo inevitável gelados 
                        Como não había arroz granulado 
                        Era mais sabroso o pão chileno 
                        Vinho e cigarro como capricho 
                        Café esfumaçado a chaminé 
                        Aninhado meu coração peruano 
                        No balcão de Guillermina 
                        Como uma alegre andorinha 
   
   
  REI  SOLITÁRIO DOS CÉUS  
    DOS ANDES 
   
  (EL CONDOR PASSA pelo Chile) 
                        Sob a atenta mirada do condor 
                        De majestoso manto do jato 
                        E colarinho tecido de puríssima neve 
                        Como Condorito eu faço !Plop! 
                        Não tem pedra nem sol que o perturbe 
                        Rei solitario elevados céus dos Andes 
                        Apenas pretendo imitar o seu voo 
                        Titubeia meu trem de aterrisagem 
                        E não posso porque asas não tenho 
                        Animal de costumes terrestres 
                        Como o cinza alabastro fora do mar 
                        De As flores del mal de Baudelaire 
                        Uma mescla de anjo e bestia sou 
                        Rei solitário dos elevadoos céus dos Andes 
                        Não tem pedra nem sol que o perturbe 
                        Como um pequeño Condor eu faço !Plop! 
                        Rendido a seu esplendor e beleza 
   
   
  CORAÇÃO  DE PEDRA 
   
                        Voltei a tropeçar com uma pedra 
                        Caminho ao lago Rapel 
                        Plana e cinza e toda lisa 
                        Mas pequenina e bonita 
                        Tinha contornos regulares 
                        Infinita solidão contida 
                        Doeu muito tê-la tomado 
                        Agora mais distante dos olhos 
                        E do alcance de minhas mãos 
                        Cumprirá que destinos 
                        Em distantes céus ou mares 
                        Talvez algum se transforme 
                        Em um belo diamante 
                        Ou em coração de poeta enamorado 
                        E eu não saiba nunca. 
                    
                  * 
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                  Página publicada em março de 2022 
                
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